Em uma tarde ensolarada de verão, na tranquila praça de uma pequena cidade, algo diferente aconteceu. As crianças estavam brincando como de costume, correndo, jogando bola e soltando pipas. De repente, um som estranho e incessante começou a ecoar pela praça. Era um som agudo, quase como um zumbido, mas nenhum dos pequenos sabia de onde vinha ou o que era.
Curiosas, as crianças pararam suas brincadeiras e começaram a procurar a origem daquele som. Pedro, sempre o mais aventureiro, sugeriu que o som vinha de uma das árvores grandes perto do coreto.
Todos se aproximaram da árvore e de fato, o som parecia ficar mais alto conforme chegavam perto. Ana, com seus olhos de águia, apontou para um pequeno inseto que estava pousado em um dos galhos. Era uma cigarra!
As crianças nunca tinham visto uma cigarra antes e ficaram maravilhadas. João, que adorava animais e sempre lia sobre eles, explicou aos amigos que a cigarra era um inseto que cantava para atrair sua companheira. Ele disse: “As cigarras fazem esse som esfregando suas asas e é por isso que ouvimos esse barulho!”
Encantadas com essa nova descoberta, as crianças decidiram ficar ao redor da árvore, observando a cigarra e ouvindo seu canto. Elas passaram a tarde aprendendo sobre a natureza e admirando a pequena cantora da praça.
E assim, aquele dia na praça se tornou uma lembrança especial para todas as crianças. Não foi apenas um dia de brincadeiras, mas um dia de descoberta e aprendizado sobre as maravilhas da natureza que estavam bem ali, ao alcance de seus olhos.
E a cigarra, contente com sua plateia curiosa, continuou seu canto, acrescentando um toque mágico ao ambiente da pequena praça.