Certa vez, em um dia chuvoso, um garoto chamado Pedro que adorava criar brinquedos com suas próprias mãos, decidiu fazer um barquinho de papel. Com muito cuidado, dobrou o papel até transformá-lo em um belo barquinho branco. Ele deu ao barquinho o nome de “Navegador”.
Quando a chuva finalmente parou, Pedro saiu para brincar na calçada ainda molhada. Ele colocou o barquinho na enxurrada que corria pelas ruas, observando com entusiasmo enquanto o Navegador começava sua aventura.
O barquinho seguiu pela enxurrada, navegando rapidamente pelas curvas e descidas, até alcançar um córrego próximo. O Navegador flutuou suavemente pelas águas cristalinas do córrego, admirando as margens cobertas de grama verdinha e flores coloridas. Os peixinhos nadavam ao seu lado, curiosos com o novo visitante.
Depois de um tempo, o córrego encontrou um rio maior. O Navegador entrou nas águas do rio, onde as correntes eram um pouco mais fortes. Ele encontrou patos, que nadavam alegremente e até um sapo que descansava na margem. O barquinho seguia em frente, animado com cada nova descoberta.
O rio continuou a correr e o Navegador foi levado cada vez mais longe. Finalmente, avistou o vasto oceano azul no horizonte. Cheio de emoção, o barquinho de papel entrou no mar, onde as ondas eram grandes e majestosas. Ele navegou ao lado de peixes coloridos e até avistou uma baleia que lhe deu um amistoso “olá” com seu jato d’água.
No mar, o Navegador sentiu-se mais livre do que nunca. Ele sabia que sua jornada estava apenas começando e que o mundo era um lugar cheio de maravilhas para explorar. Embora fosse apenas um barquinho de papel, ele aprendeu que com coragem e determinação, qualquer um pode viver grandes aventuras.
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