Era uma vez uma garotinha chamada Alice. Ela era pequena para a sua idade, mas tinha paixão enorme basquete. Alice adorava ver os meninos jogando na quadra da vizinhança e sonhava em participar dos jogos, mas eles nunca a deixavam jogar. Primeiro, por ser menina e segundo porque era muito pequena.
Mas Alice não deixou que isso a desanimasse. Determinada, ela treinava sozinha no quintal de casa. Aprendeu a driblar, passar e se tornou incrivelmente habilidosa. No entanto, por mais que tentasse, ainda não conseguia fazer a bola chegar à cesta.
Um dia, com toda sua coragem, Alice foi até a quadra e pediu aos meninos uma chance para mostrar suas habilidades. Eles riram e disseram que ela não era forte o suficiente, mas Alice insistiu. Curiosos, os meninos deixaram que ela tentasse.
Alice mostrou um controle incrível da bola, driblava como ninguém, mas de fato não conseguia arremessar a bola até a cesta. Mesmo assim, os meninos ficaram admirados com sua habilidade. Porém, ainda não a consideravam uma jogadora para os jogos contra os adversários.
Então, um dos meninos, chamado Tomás, teve uma ideia brilhante. Ele pensou que se trabalhassem juntos, poderiam fazer dar certo. No dia do grande jogo contra a turminha da rua de baixo, eles decidiram usar uma estratégia especial.
Sempre que Alice chegava perto da cesta, um dos meninos se abaixava e ela, num pulo, usava a perna do amigo como impulso para saltar mais alto e fazer os pontos. A estratégia funcionou perfeitamente! Alice marcava ponto após ponto e os meninos ficaram impressionados.
Eles venceram o jogo e a partir daquele dia, Alice passou a ser respeitada e aceita no time. Todos perceberam que tamanho e gênero não importavam tanto quanto a paixão, a habilidade e a determinação. E assim, Alice ensinou a todos uma valiosa lição sobre perseverança e trabalho em equipe.
E eles continuaram jogando juntos, vivendo muitas aventuras e aprendendo uns com os outros, sempre unidos pelo amor ao basquete.