Num belo dia ensolarado, Penélope estava brincando no jardim de sua casa quando, de repente, uma leve brisa trouxe uma pena colorida, que dançou pelo ar até pousar gentilmente na palma da sua mão. A pena tinha cores vibrantes e brilhantes como um arco-íris.
Penélope olhou para a pena e começou a imaginar de qual pássaro ela poderia ter vindo. Talvez fosse de um flamingo elegante, que vivia em lagos distantes, onde dançava com seus amigos ao pôr do sol, fazendo piruetas graciosas na água cor-de-rosa.
Ou quem sabe a pena pertencia a um tucano, com seu bico enorme e colorido, que voava pelas florestas tropicais, descobrindo frutas deliciosas e conversando com outros pássaros sobre as belezas da floresta.
Penélope também imaginou que a pena poderia ser de uma harpia, uma águia majestosa das florestas tropicais, que voava alto pelo céu, observando tudo lá embaixo com seus olhos afiados. Talvez a pena tenha caído enquanto a harpia planava pelas montanhas, apreciando a vista.
Enquanto sonhava, Penélope pensou numa coruja-das-neves, que vivia nas terras geladas do norte, deslizando silenciosamente pelo ar noturno. Quem sabe a pena tenha se soltado enquanto a coruja voava sob as estrelas brilhantes, em busca de aventuras.
Encantada com suas histórias, Penélope guardou a pena em sua caixinha de tesouros, junto com suas outras lembranças especiais. E assim, toda vez que olhava para a pena, ela se lembrava das incríveis aventuras que havia imaginado.