Era uma vez, em uma escola cheia de crianças travessas, uma professora chamada Marú. Ela era a substituta de uma professora muito emburrada que não gostava dos alunos e que, finalmente, havia se aposentado. Marú veio para fazer um teste e ver se poderia assumir a turma.
No primeiro dia de aula, Marú entrou na sala com um sorriso no rosto, mas logo percebeu que as crianças eram terríveis. Quase adolescentes, eles aprontavam muito durante as aulas. Faziam barulho, jogavam papel e não prestavam atenção em nada do que Marú dizia.
Ela tentou de tudo para conquistar a atenção dos alunos. Contou histórias, fez brincadeiras, mas nada parecia funcionar. As crianças continuavam a bagunçar e a ignorar suas tentativas de ensinar.
Um dia, depois de uma manhã especialmente difícil, Marú sentou-se à mesa, encarou os alunos e começou a chorar copiosamente. As crianças, que nunca tinham visto uma professora chorar, ficaram em silêncio. Eles perceberam que, apesar de todas as travessuras, Marú realmente se importava com eles e queria ser uma boa professora.
Ana, uma das alunas mais travessas, levantou-se e disse: “Desculpe, professora Marú. Nós não queríamos te fazer chorar.” Os outros alunos concordaram e começaram a pedir desculpas também.
Marú enxugou as lágrimas e sorriu. “Eu só quero que vocês aprendam e se divirtam na escola. Podemos tentar de novo?” As crianças, tocadas pela sinceridade de Marú, prometeram se comportar melhor.
A partir daquele dia, a sala de aula mudou. As crianças começaram a prestar atenção nas aulas e a respeitar a professorinha. Eles descobriram que aprender podia ser divertido e que Marú era uma professora incrível.
E assim, Marú conquistou o coração de seus alunos e se tornou a professora favorita de todos. A escola nunca mais foi a mesma, e as crianças aprenderam uma lição valiosa sobre respeito e empatia.
PS: isso aconteceu com a minha turma, no 2º colegial. Em minha defesa eu digo que eu não aprontava – eu era um aluno exemplar 🙂