Era uma vez um caderno de capa vermelha que era muito especial. Dentro dele moravam muitas folhas de papel branco, todas ansiosas para serem usadas. Entre elas, havia uma folha em particular, que era a última do caderno. Seu nome era Folhita.
Folhita sonhava com o dia em que alguém escreveria ou desenharia nela. Ela ouvia as histórias das outras folhas sobre as aventuras de letras e desenhos que elas haviam vivido e ficava cada vez mais animada para sua vez.
Um dia, a dona do caderno, uma menina chamada Ana, abriu o caderno para fazer suas tarefas de casa. Ela usou várias folhas para anotar suas lições e fazer desenhos coloridos. Cada vez que uma folha era arrancada, Folhita ficava mais perto de realizar seu sonho.
Finalmente chegou o grande dia! Ana havia usado quase todas as folhas do caderno, e só restava Folhita. Ana abriu o caderno e parou por um momento, olhando para a última folha em branco. “Ah, minha última folha!”, exclamou ela com um sorriso.
Ana decidiu que essa folha seria especial. Com cuidado, ela começou a desenhar. Primeiro, desenhou um grande sol radiante no canto superior esquerdo. Em seguida, desenhou uma casa com um jardim cheio de flores coloridas e uma árvore cheia de maçãs vermelhas.
Folhita sentia-se mais viva do que nunca. Ela não só estava sendo usada, mas estava recebendo um desenho maravilhoso e cheio de cores. Ana continuou desenhando, adicionando uma borboleta azul, um cachorrinho brincalhão e uma família feliz perto da casa.
Quando terminou, Ana olhou para seu desenho com orgulho. “Este é o melhor desenho que já fiz,” disse ela. E então, fechou o caderno com um suspiro satisfeito.
Folhita estava radiante. Ela havia esperado pacientemente por esse momento e agora estava repleta de cores e vida. Ela sabia que, mesmo sendo a última folha, tinha um lugar especial no coração de Ana e que seu desenho seria lembrado para sempre.
E assim, a última folha do caderno viveu sua maior aventura, cheia de alegria e cores.