A família de André veio passar o final de semana na casa de Angela, que está vibrando com a presença do amigo.
– Férias da escola no frio não é legal… – reclama Angela, continuando:
– As minhas amigas viajam e eu fico aqui sozinha porque meus pais não podem fechar a loja.
Fazendo cara de quem sabe bem o que é isso, o menino completa:
– E com esse vento gelado, não dá para brincar lá fora.
A menina concorda com a cabeça e durante toda a manhã eles se deliciam com jogos de tabuleiro.
Na parte da tarde conversam, contam estórias e logo é hora de jantar e ir para a cama.
O dia seguinte começa com os dois sonolentos e sem muita vontade, então cada um pega os seus brinquedos preferidos e fica em um canto.
Na hora do almoço os dois ainda parecem desanimados, por isso dona Cláudia levanta-se e vai até o quarto para voltar em seguida com alguns lençóis velhos.
– Quem quer acampar? – pergunta animada.
Era tudo o que os amigos queriam: uma brincadeira nova.
– Acampar? Mas está muito frio, tia! – reclama André.
Arrastando duas cadeiras e jogando o lençol por cima, a mulher responde:
Tcharãm! Pronto! Aqui está uma cabaninha para vocês brincarem de acampamento!
– Que legal mãe! – vibra Angela.
– Ah bom… Pensei que nós tínhamos que ir lá para fora… – diz André aliviado.
Já se ajeitando debaixo da cabaninha, a menina dispara:
– Só faltam a fogueira e as comidinhas!
A mãe dá um salto e fala brava:
– Nem pense numa coisa dessas! Onde já se viu brincar com fogo!
Rindo a menina explica:
– É uma fogueira de brincadeira mamãe…
– Crianças não devem mexer com fósforos, pois é muito perigoso! – fala André sério.
Dona Cláudia está com a mão no peito recuperando-se do susto.
Angela olha para o amigo e pede à mãe que lhes dê alguns pacotes de bolacha, salgadinhos e suco.
– Assim a brincadeira vai ficar mais legal! – justifica.
Coçando o rosto, a mãe concorda:
– Tem razão! Mas que tal fazer de conta que vocês estão acampados longe da civilização, com comida e a água racionadas?
– É! – grita o menino, esticando a fala e vibrando.
– Isso! E temos que sobreviver e fazer de tudo para voltar para casa, sãos e salvos! – complementa a menina.
Nisso o pai entra na sala com duas lanternas nas mãos.
– Se vocês vão dormir aqui, vão precisar de luz, não é mesmo? Mas economizem para não ficar no escuro depois… – diz.
– Obrigada papai!
André tem verdadeira adoração por lanternas e não vê a hora que anoiteça, para que eles possam brincar com elas.
Mas o friozinho e a comidinha gostosa junto com o cansaço, faz com que nossos amiguinhos adormeçam antes do sol se pôr e pelo jeito que roncam, só vão acordar amanhã cedo, quando a família de André deve voltar para casa.
Ah, mas tudo bem! Pelo menos aprenderam uma brincadeira nova!
E você, que tal pedir para que a mamãe faça uma cabaninha para você brincar?

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