Dudu era um menino muito curioso e cheio de energia. Desde bem pequeno, ele tinha uma paixão que muitos achavam peculiar: o caminhão de lixo. Todos os dias, sem falhar, Dudu corria para o portão da sua casa quando ouvia o som característico do caminhão se aproximando. Ele ficava esperando ansiosamente enquanto o caminhão parava em cada casa, recolhendo os sacos de lixo.

Os garis, que já conheciam Dudu, sempre faziam a maior festa ao vê-lo. Eles acenavam, sorriam e às vezes até conversavam com ele de longe. Dudu ficava radiante e gritava de felicidade, acenando de volta com entusiasmo.

Na escola, os desenhos de Dudu sempre retratavam um caminhão de lixo com uma carinha feliz. Seus amigos gostavam de desenhar super-heróis, animais ou carros de corrida, mas Dudu sempre escolhia o caminhão de lixo como protagonista das suas obras de arte.

Um dia, para a surpresa de Dudu, o caminhão de lixo parou bem na frente da sua casa e os garis desceram com sorrisos largos no rosto. Um deles segurava algo nas mãos. Dudu ficou curioso e correu para ver o que era.

— Dudu, nós sabemos o quanto você gosta do caminhão de lixo — disse um dos garis. — Então, trouxemos esses presentes para você.

Com um brilho nos olhos, Dudu viu que os garis tinham trazido uma miniatura do caminhão de lixo e uma roupa de trabalho igual à deles. Ele não conseguia conter a alegria e agradeceu com todo o coração.

Naquela noite, Dudu dormiu abraçado à miniatura do caminhão e com a roupa de trabalho ao lado da cama. Sonhou que um dia, quando crescesse, seria um gari, dirigindo seu próprio caminhão de lixo pelas ruas da cidade e fazendo a alegria de outras crianças como ele.

E assim, com o coração cheio de felicidade e esperança, Dudu continuou admirando e se inspirando nos seus amigos garis, sonhando com o dia em que faria parte daquela equipe especial.