Olá amiguinhos!
Essa estorinha é continuação da estória Olíva e Olavo, publicada em 30 de junho de 2016. Seria legal lê-la, para entender a continuação! Se você ainda não leu, basta clicar aqui!

Enfim o grande dia chegou!
O ginásio está lotado, com gente se espremendo pelas arquibancadas.
– Deve ter umas mil pessoas! – informa Olavo para as meninas.
Olívia olha para as amigas e sente um frio quente a lhe percorrer o corpo. Aparentemente as meninas sentem a mesma coisa, pois todas parecem assustadas.
O menino percebe a ansiedade e grita:
– Vamos lá meninas! Vocês treinaram duro para isso! Sem desânimo!
E abrindo a porta, intima:
– Agora é com vocês! Vão se divertir!
Respirando fundo, nossa amiga sai do vestiário com as outras jogadoras atrás, recebendo aplausos da torcida ao entrarem na quadra.
Olívia gira a cadeira para todos os lados e por fim sente a sensação que sempre desejou: estar em quadra para valer!
O jogo está para começar!
Como a equipe da nossa amiguinha só tem quatro jogadoras cadeirantes, o time adversário concordou em entrar em quadra com uma jogadora a menos.
Todos respiram fundo! Começou!
As meninas rodam, passam, arremessam e se divertem à valer!
O jogo é sério, mas o respeito pelas adversárias prevalece.
Nos intervalos dos quartos*, Olavo abastece as meninas com água e incentivos:
– Vocês estão muito bem! Nem parece que começaram a treinar a tão pouco tempo! – elogia.
O último quarto está quase acabando. A partida não está nada fácil. O time adversário ganha por muitos pontos de diferença.
Alguns segundos faltando para terminar e a bola é passada para Olívia, que roda e arremessa. O sinal toca enquanto a bola está descendo e:
– Cesta! – comemora Olavo, correndo abraçar a irmã e as outras meninas, que vibram mesmo na derrota.
Nossa amiga olha para a arquibancada e manda beijos e coraçõezinhos para os pais e para a amiga Catarina, sua maior incentivadora.
Felizes e radiantes, as meninas voltam para o vestiário e Olavo sai discretamente, para que elas comemorem sozinhas.
Um novo mundo se descortina para Olívia a partir de hoje.
Na saída, um repórter da rádio local pede uma palavra da menina, que não perde a oportunidade:
– Eu estou me sentindo incluída! – desabafa.
E com um brilho intenso nos olhos continua:
– Eu sei que preciso de ajuda em muitos momentos e que a minha condição física requer cuidados, mas eu não sou um bibelô**! – diz com uma pausa, para continuar em seguida:
– Assim como todo mundo eu quero ir à escola, ao cinema, ao shopping e fazer tudo o que as pessoas sem deficiência fazem… Não quero que tenham dó de mim, só porque preciso de uma cadeira de rodas para me locomover!
O irmão, com um olhar incentiva a irmã a continuar, mas ela apenas conclui, agradece e sai:
– A nossa vida é assim… Todos nós ajudamos e somos ajudados! Ninguém está livre de precisar de auxílio… Obrigada!
O jogo de hoje foi apenas um começo! Muitas aventuras e desafios estão esperando nossas amiguinhas!

* quartos: tempos. Frações da partida. Cada jogo tem quatro quartos com dez minutos cada.
** bibelô: pequeno objeto de decoração.

Quer mais detalhes sobre o Basquete em Cadeira de Rodas?
Visite: https://www.brasil2016.gov.br/pt-br/paraolimpiadas/modalidades/basquete-em-cadeira-de-rodas

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