Em uma pequena vila no alto de uma montanha, vivia um gentil e talentoso fabricante de brinquedos chamado Benê. Ele tinha uma pequena oficina de madeira, onde criava os brinquedos mais incríveis que se poderia imaginar. Todos os dias, o som dos seus martelos e serras enchiam o ar com uma melodia única.
As crianças da vila, ainda que poucas, eram cheias de imaginação e alegria. Elas passavam o dia em frente à oficina dele, observando atentamente cada movimento de suas habilidosas mãos. A cada novo brinquedo que ele construía, os olhos das crianças brilhavam com expectativa e seus rostos se iluminavam com largos sorrisos.
Benê tinha um dom especial: cada brinquedo que ele fazia parecia ganhar vida própria. Havia cavalinhos de madeira que galopavam como se estivessem nas pradarias, bonecas que dançavam ao som do vento da montanha, e pequenos soldados que marchavam com tanta graça que parecia uma verdadeira parada.
Uma tarde, enquanto o sol começava a se esconder atrás das montanhas, Benê decidiu criar um brinquedo especial. Ele escolheu um pedaço de madeira particularmente belo e começou a esculpir um pequeno dragão. As crianças assistiam em silêncio, hipnotizadas pela maestria do artesão.
Quando o dragão finalmente ficou pronto, ele era magnífico. Tinha asas detalhadas, escamas reluzentes e olhos que pareciam cintilar. As crianças estavam maravilhadas. Benê entregou o dragão ao pequeno João, o mais novo entre as crianças. Com um sorriso gentil, ele disse: “Cuidem bem deste dragão. Ele é um símbolo da amizade e da alegria que compartilhamos aqui na nossa vila.”