– Olha a maçã!
– Olha a laranja!
– Morango docinho!
De pé em um caixote Guga soltava a voz balançando algumas frutas nas pequenas mãos.
Guga era um menino de cabelos cacheados e sorriso radiante. Ele adorava ajudar seus pais na barraca de frutas, onde as cores vivas e os aromas doces das frutas frescas enchiam o ar.
Todos os dias de feira, Guga acordava cedo e com um entusiasmo contagiante, ajudava a montar a barraca. Ele organizava cuidadosamente as frutas, colocando as maçãs vermelhas ao lado das laranjas suculentas e as bananas amarelinhas ao lado dos abacaxis espinhosos.
Mas o que fazia a barraca de Guga tão especial não eram apenas as frutas frescas e bem arrumadas. Era a alegria e a simpatia de Guga. Ele adorava conversar com as pessoas que passavam pela feira. Com seu jeito falante e brincalhão, Guga conseguia conquistar o coração de todos.
— Bom dia, senhora Maria! Experimente essa maçã, está docinha como o mel! — dizia ele com um sorriso enorme.
As pessoas adoravam a simpatia de Guga e logo a notícia se espalhou pela cidade: a barraca de frutas do menino alegre era o lugar mais animado da feira. Até quem não precisava comprar frutas acabava passando por lá só para dar um alô ao Guga.
E assim, com sua alegria e brincadeiras, Guga não apenas ajudava a vender mais frutas, mas também fazia da feira um lugar mais feliz para todos.
No final da manhã, Guga olhava para seus pais e sabia que havia ajudado de verdade. E com um sorriso de orelha a orelha, ele pensava no próximo dia de feira, onde ele poderia fazer novas amizades e espalhar mais alegria. Mas agora era ir para casa, tomar banho, almoçar e ir para a escola!