Era uma vez um ursinho de pelúcia chamado Teddy. Ele era o ursinho mais querido da pequena Maria, uma menina de seis anos com olhos brilhantes e cabelos cacheados. Teddy tinha pelagem macia e uma gravatinha vermelha que Maria adorava ajeitar.

Um dia, a família de Maria estava se preparando para uma viagem para visitar seus avós em uma cidade distante. A rodoviária estava movimentada, com pessoas apressadas, malas rodando e o som constante de anúncios de partidas e chegadas. Maria estava muito animada com a viagem, mas no meio da confusão, algo terrível aconteceu. Na correria para pegar o ônibus, Maria esqueceu Teddy em um dos bancos da rodoviária.

Enquanto o ônibus partia, Maria percebeu que Teddy não estava com ela. Seus olhos se encheram de lágrimas e seu coraçãozinho se apertou. Mas, já era tarde demais, o ônibus estava em movimento e não podia voltar. Lá na rodoviária, Teddy estava sozinho, sentado no banco com um olhar perdido.

Horas se passaram e a rodoviária começou a esvaziar. Teddy sentia-se cada vez mais sozinho e preocupado. Ele não sabia o que iria acontecer com ele. Já era noite quando uma senhora de cabelos grisalhos e sorriso gentil, que trabalhava na limpeza da rodoviária, encontrou Teddy. “Ora, ora, o que temos aqui? Um ursinho perdido”, disse ela com uma voz doce.

A senhora levou Teddy para a sala de achados e perdidos. Apesar de estar cercado por outros objetos esquecidos, Teddy se sentia isolado. Ele sabia que Maria devia estar desesperada sem ele. Na manhã seguinte, a senhora de cabelos grisalhos colocou Teddy na prateleira mais alta, onde ele poderia ser facilmente visto. E ali, Teddy esperou.

Em casa, Maria não parava de pensar em Teddy. Ela chorou a noite toda e mal conseguiu dormir. No dia seguinte, sua mãe ligou para a rodoviária e explicou a situação. A senhora de cabelos grisalhos atendeu o telefone. “Ah, sim, nós encontramos um ursinho de pelúcia ontem à noite. Ele está seguro aqui”, informou.

Com essa notícia, Maria se acalmou um pouco, mas ainda sentia um vazio sem Teddy. Seus pais prometeram que voltariam à rodoviária assim que possível para buscá-lo. Os dias passaram devagar, mas finalmente chegou o dia de voltar para casa.

Quando chegaram à rodoviária, Maria correu até a sala de achados e perdidos. Seus olhos brilharam ao ver Teddy na prateleira. Ela estendeu os braços e o abraçou forte. “Nunca mais vou esquecer de você, Teddy!”, disse ela com lágrimas de felicidade nos olhos. A senhora de cabelos grisalhos sorriu ao ver a cena comovente.

Naquele momento, Teddy sentiu-se novamente amado e seguro. Ele sabia que, apesar da aventura assustadora, ele e Maria sempre estariam juntos. A partir daquele dia, Maria sempre conferia duas vezes para garantir que Teddy estivesse com ela, onde quer que fosse. E assim, eles viveram muitas outras aventuras, mas nenhuma tão emocionante quanto aquela noite na rodoviária.

E Teddy, com sua gravatinha vermelha sempre impecável, nunca mais teve que se preocupar em ficar perdido. Ele sabia que Maria o amava mais do que qualquer coisa no mundo, e isso era o suficiente para ele.

E assim, a história do ursinho perdido e encontrado na rodoviária terminou com um final feliz.