Era uma vez, em uma casinha charmosa, uma pequena aranhinha chamada Teca. Teca era uma talentosa tecelã e passava todas as noites tecendo lindas teias em um canto da parede da cozinha. Ela se dedicava com muito cuidado, criando padrões intrincados e delicados que brilhavam à luz do luar.
No entanto, todas as manhãs, quando o sol começava a brilhar, a dona da casa, Dona Maria, pegava sua vassoura e limpava toda a cozinha. E infelizmente, a linda teia de Teca sempre era varrida junto com a poeira.
Teca ficava triste ao ver sua obra-prima desaparecer, mas ela nunca desistia. Cada noite, ela recomeçava a tecer, acreditando que um dia sua teia seria apreciada. Teca não queria causar problemas, só queria mostrar sua arte ao mundo.
Uma noite, enquanto tecia uma nova teia, Teca ouviu uma voz suave. Era a coruja Anabela, que sempre observava tudo do alto da árvore próxima. “Teca, por que você não tece sua teia em um lugar diferente, onde Dona Maria não possa alcançá-la?”, sugeriu Anabela.
Teca pensou na ideia e decidiu tentar. Naquela noite, ela encontrou um cantinho perfeito, alto na prateleira da cozinha, onde Dona Maria raramente mexia. Teca trabalhou com ainda mais dedicação, tecendo uma teia ainda mais bonita e complexa.
Na manhã seguinte, quando Dona Maria entrou na cozinha, ela não percebeu a nova teia e começou sua limpeza diária. Teca observou com ansiedade, esperando que sua teia não fosse varrida desta vez.
Depois de limpar a cozinha, Dona Maria subiu em um banquinho para pegar um pote na prateleira alta. Foi então que ela viu a incrível teia de Teca, brilhando à luz do sol. Dona Maria ficou maravilhada com a beleza e a complexidade da teia.
“Que coisa mais linda!”, exclamou Dona Maria. “Quem fez isso?”
Ela olhou em volta e viu a pequena Teca, que estava se escondendo timidamente. “Foi você que fez essa teia maravilhosa?”, perguntou Dona Maria com um sorriso.
Teca acenou com suas patinhas, feliz por sua teia finalmente ser apreciada. Dona Maria decidiu deixar a teia ali, como uma obra de arte, e todas as manhãs, ela admirava o trabalho de Teca.
E assim, Teca continuou a tecer suas teias, sabendo que seu talento era valorizado. Ela aprendeu que, às vezes é preciso mudar de perspectiva para encontrar a admiração e o reconhecimento que desejamos.ria viveram em harmonia, cada uma apreciando a beleza do trabalho da outra.