Essa é uma estória comemorativa ao Dia do Trabalho – 01 de maio

A pergunta deixa o pai sem saber o que responder.
Ele olha para a esposa, que dá com os ombros e sai, porque também não tem uma resposta que a convença por completo.
– Então pai? Por que o Dia do Trabalho é feriado? Por que o senhor não trabalha nesse dia? – pergunta Juninho, muito curioso.
O  pai nunca havia pensado nisso.
– Feriado é feriado – pensa consigo.
– Ah filho, é porque na verdade é uma data comemorativa ao trabalho e ao trabalhador – diz, confiante de que essa é a resposta correta.
Aparentemente satisfeito com a resposta, o menino continua a rabiscar em uma folha de papel, enquanto o pai, aliviado, levanta-se e vai para a cozinha beber um pouco de água.
– Pai…
O pai tenta fingir que não ouve e vai saindo de mansinho para o quintal, mas o filho insiste, agora chamando mais alto:
– Ô Pai… – diz, esticando as letras.
O senhor Adilson gesticula para a mãe, como que dizendo que agora é a vez dela, mas ela se faz de morta e continua suas tarefas.
– Oi filho… – responde, esperando a próxima pergunta difícil.
Juninho é daquelas crianças que tem uma curiosidade infinita. Todos os dias vem com uma dúvida nova.
– Pai, por que a laranja se chama laranja e o limão não se chama verde?
– Mãe, por que meu pijama tem um bolso? É para guardar o que?
– Pai, por que “separado” se escreve tudo junto e “tudo junto” se escreve separado?
Por essas e outras é que o pai já está esperando mais uma pergunta daquelas.
– Quando é que eu vou começar a trabalhar? – pergunta sem tirar os olhos do desenho.
Surpreso, o pai responde que ele ainda é muito pequeno e que provavelmente irá começar a trabalhar depois que terminar os estudos.
– Ah, tá – e praticamente emendando uma pergunta na outra:
– Enquanto isso, eu posso trabalhar com você?
– Eu até poderia te levar, mas você não pode faltar à escola.
– Amanhã ele não tem aula. É dia de conselho de classe – grita a mãe lá da cozinha.
Agora Juninho larga as canetas e olha para o pai, que responde rápido:
– Que seja! Amanhã vamos trabalhar juntos!
– Êba! Mas eu quero me vestir igualzinho a você! – intima o menino, que sempre gostou de ver o pai com camisa de mangas compridas.
– Combinado – diz o pai, esticando a mão para o filho e completa:
– Então, já para a cama! Amanhã nós vamos sair bem cedo, ok?
– Certo, chefe – diz o menino, já indo para o quarto.

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